Pecuária nordestina vive novo ciclo de eficiência e proteção
- 24/ outubro / 2025
Com mais tecnologia e gestão, a pecuária nordestina vive um novo ciclo de eficiência que exige também proteção por meio do seguro pecuário

Karen Matieli
Nos últimos anos, a pecuária bovina no Nordeste tem me chamado a atenção. O que antes era visto como uma atividade limitada pelo clima hoje ganha força com genética aprimorada, manejo mais técnico e infraestrutura que até pouco tempo parecia distante. O Nordeste está se tornando uma nova fronteira de eficiência — e isso muda a forma como o produtor precisa enxergar sua gestão de risco.
Quem acompanhava a pecuária nordestina há uma década sabe: o ritmo era outro. O manejo era extensivo, as pastagens sofriam com a seca e o foco era “fazer o gado sobreviver”. Investir em genética, suplementação ou estrutura era exceção.
Hoje, o cenário é diferente. Estados como Bahia, Ceará, Pernambuco e Maranhão mostram avanço não apenas em número de animais, mas em qualidade e produtividade. Segundo o IBGE, o rebanho nordestino já ultrapassa 33 milhões de cabeças, crescendo cerca de 30% nos últimos cinco anos, um marco para uma região historicamente desafiada pelo clima e pela logística.
O primeiro salto veio da genética: a inseminação artificial e o uso de touros provados se tornaram rotina, com animais mais produtivos e adaptados ao calor. Depois, o manejo evoluiu, pastagens rotacionadas, suplementação estratégica e tecnologias simples tornaram o sistema mais eficiente. E por fim, a infraestrutura: currais bem estruturados, sombreamento, armazenamento de ração e confinamentos de transição. Cada melhoria representa um aumento direto no valor do patrimônio vivo da fazenda.
Um exemplo desse novo momento é a EAO Agropecuária, referência regional pela entrega de genética de ponta e pela condução profissional de todo o processo produtivo, do nascimento à comercialização dos animais. Mais do que investir em qualidade, a EAO entende que proteger o investimento é parte do negócio. Todos os animais comercializados pela fazenda contam com seguro pecuário, garantindo tranquilidade tanto para quem compra quanto para quem vende. Essa mentalidade moderna mostra que o seguro não é apenas uma exigência comercial, mas um instrumento de continuidade e confiança.
Quando o rebanho ganha valor genético e desempenho superior, cada animal passa a representar capital, tempo e trabalho. E é aí que o seguro pecuário entra como ferramenta estratégica. Se antes a perda de uma vaca era um golpe duro, hoje pode significar dezenas de milhares de reais em genética e manejo. Com o aumento da escala, crescem também os riscos como doenças, acidentes, variações climáticas ou imprevistos no transporte.
O seguro não é custo adicional: é parte do planejamento de quem quer garantir a continuidade do negócio. Ele protege o investimento e dá segurança para seguir crescendo, mesmo em um cenário de incertezas.
Tenho visto produtores nordestinos se destacarem pela capacidade de adaptação. Mesmo diante dos desafios, surge uma nova mentalidade: a do produtor que planeja, mede, investe e protege. A demanda pelo seguro pecuário vem crescendo gradativamente, sinal de que evolução e proteção caminham lado a lado.
O próximo salto da pecuária nordestina virá da combinação entre tecnologia, gestão e proteção. Crescer é ótimo, mas crescer protegido é o que garante que o esforço de anos não se perca em um evento inesperado.