18 de October de 2024
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Aumentam em mais de 100% os pedidos de indenizações no RS

  • junho 19, 2024
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Em coletiva de imprensa, CNseg abre números do setor Por Tany Souza Durante coletiva de imprensa, que aconteceu hoje, 19, o presidente da CNSeg, Dyogo de Oliveira, disse

Aumentam em mais de 100% os pedidos de indenizações no RS

Em coletiva de imprensa, CNseg abre números do setor

Por Tany Souza

Durante coletiva de imprensa, que aconteceu hoje, 19, o presidente da CNSeg, Dyogo de Oliveira, disse que do dia 23 de maio a 18 de junho, o número de pedidos de indenizações aumentou mais de 100% pelos segurados do Rio Grande do Sul, ou seja, 48,8 mil, o que soma mais de R$ 3,8 bilhões. Um aumento de R$ 2,2 bilhões em indenizações avisados desde o mês passado.

Porém, a expectativa é que esses números aumentem ainda mais, pois as chuvas voltaram na região, o que agrava os trabalhos das seguradoras e de vistorias, quando considerado seguro de grandes riscos.

Entre os seguros com maior número de registros está o seguro agrícola, com crescimento de 284%, alcançando mais de 2 mil pedidos, somando mais de R$ 181 milhões em indenizações. Em volume, o seguro de grandes riscos é o maior com R$ 1,3 bilhão de pedidos de indenizações já avisados; e na sequência o de automóvel, que chego a R$ 1,27 bilhão. O seguro rural também obteve aumento desde maio, quando saiu de R$ 47 milhões para R$ 181 milhões nesse mês.

Oliveira explica que há vários produtos de seguros que oferecem cobertura para eventos climáticos, como o seguro auto, residencial, agrícola, grandes riscos, transportes, riscos de engenharia, financeiros e responsabilidade civil. “Porém contam com a disponibilidade de contratação facultativa para eventos climáticos. No seguro habitacional, por exemplo, tem cobertura obrigatória para eventos climáticos, porém a indenização é somente para o imóvel e não para os bens que estavam dentro dele. Para isso, há o seguro residencial que, nesse caso, essa cobertura é facultativa”.

No caso do seguro automóvel, o presidente da CNSeg esclareceu que no Brasil se concentrou em seguro total, ou seja, que já inclui cobertura para enchentes e alagamentos. “Hoje a prática de mercado levou para um equilíbrio positivos para o bom funcionamento do mercado para os segurados e para essas circunstâncias”.

Segundo Oliveira, esses valores de indenização serão perfeitamente cobertos pelas seguradoras brasileiras. “Pois, além das reservas técnicas, contam com ativos financeiros próprios, com resseguradoras nacionais e internacionais, ou seja, as companhias estão preparadas para fazerem frente a esses valores”.

Soluções frente às mudanças climáticas

Para Oliveira é importante que todos estejam empenhados em buscar ferramentas de seguros para dar suporte em eventos catastróficos com o que aconteceu no Rio Grande do Sul. “Essa tragédia é um alerta aos governantes, pois há perdas significativas na infraestrutura e dificuldades para restaurar esses danos, devido aos impactos dos prejuízos econômicos de toda a região”.

Foi nesse contexto que o presidente lembrou da parceria entre CNseg e ICLEI, com a finalidade de implementar seguro para infraestrutura urbana. Esse termo de cooperação entre a Confederação Nacional das Seguradoras e a associação mundiais de governos locais e subnacionais dedicada ao desenvolvimento sustentável, aconteceu em dezembro de 2023. “A ideia é desenvolver um seguro para catástrofes da natureza, que já existem em outros países, como o México. Estamos no início do projeto e temos otimismo em concluir o escopo, tipo de cobertura, avaliações de riscos, para que possamos ter seguros para estruturas pública”.

E ele conclui: “Semana passada estive em um evento e há uma percepção positiva sobre a importância desse tipo de seguro”.

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