Brasil avança na transição energética rumo à sustentabilidade

Por Elisa Rodrigues*

A Lei do Combustível do Futuro (Lei Federal n.º 14.993/2024), aprovada e sancionada em outubro de 2024, passa a valer em Agosto desse ano. A Lei tem como objetivo promover a mobilidade sustentável e a redução de emissões de gases estufa.

Porém, a medida prevista e que tem chamado a atenção de todos é a ampliação da mistura obrigatória de etanol na gasolina, passando de 27% a 30%, chamado de E30; além da combinação do biodiesel no diesel, que aumentou de 14% para 15%, nomeado de B15.

Além de reduzir o preço da gasolina, a adoção do E30 pode evitar a emissão de 1,7 milhão de toneladas de CO₂ por ano, o que equivale a tirar 720 mil carros das ruas.

A Lei do Combustível do Futuro pode atrair mais de R$200 bilhões em investimentos e posicionar o Brasil como referência global em soluções sustentáveis.

Sem contar nos mais de R$200 bilhões em investimentos que essa Lei pode atrair, posicionando ainda mais o país como uma referência global em soluções sustentáveis.

E é nisso que eu me apego e quero deixar explícito o meu apoio, porque eu acredito que Leis como essas pode sim, fazer do nosso país mais sustentável e com uma economia aquecida, decorrente de investimentos com esse foco.

Então, você pode me perguntar: qual a relação disso tudo com o seguro rural?

Simples. O principal insumo do biocombustível é o óleo de soja, que representa cerca de 70% a 85% da produção total. Além da soja, o algodão, o dendê e a gordura animal, principalmente do boi (25%) também são utilizadas.

Sem falar no insumo do etanol, que o principal é a cana-de-açúcar, mas o milho também tem ganhado importância como matéria-prima. Além da mandioca, a beterraba, o arroz, a aveia, a cevada e o trigo que podem ser utilizados no processo.

Para manter essa produção ativa, segura e em constante crescimento, o seguro rural se faz vital com o seguro agrícola, o seguro pecuário, sem contar com o seguro floresta, assegurando, por exemplo que, em caso de eventos adversos, o produtor rural possa recuperar suas perdas e manter a atividade econômica.

Esse é um momento importante, que agrega valor para a produção agrícola e a economia do país, como um todo.

Tenho certeza que estamos no caminho certo, porque o futuro dos combustíveis já chegou com limpeza, competição e raiz brasileira!

Rumo à liderança da transição energética global!
 

Elisa Rodrigues é Conselheira Consultiva da Diversity on Boards e integrante da Sou Segura, onde atua ativamente pela valorização da mulher no mercado de seguros e promove a equidade de gênero no agronegócio, incentivando a presença feminina em posições de liderança. Sua trajetória é marcada por uma combinação entre experiência técnica, visão estratégica e compromisso com o desenvolvimento sustentável do setor agro. Iniciou sua carreira atuando com capacitação e treinamento de trabalhadores rurais, reforçando desde o início seu propósito de transformar o campo por meio do conhecimento. É uma executiva que possui voz ativa em eventos e mídias especializadas, contribuindo para um agro mais moderno, sustentável e diverso.