Estudo revela que 41% dos internautas brasileiros contratariam um seguro contra catástrofes
- 11/ março / 2025
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Levantamento revela o perfil do consumidor de seguros no país e aponta que homens (56%) contratam mais seguros que mulheres (44%)
Por Redação
Desde as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, em abril e maio de 2024, a demanda por seguros contra catástrofes tem ganhado destaque. Um estudo realizado pela Agência Virta, em parceria com o Instituto QualiBest, que entrevistou 811 brasileiros, das cinco regiões do país e de todas as classes sociais, revela que 41% dos participantes consideram contratar um seguro contra catástrofes.
A pesquisa revela um potencial significativo de crescimento no mercado segurador, especialmente em relação aos seguros contra catástrofes. “Eventos relacionados às catástrofes naturais destacam a importância da proteção adequada. Existe uma clara oportunidade para o setor expandir suas ofertas e incentivar mais pessoas sobre a necessidade de estar segurado. A diversidade nas motivações e preferências entre diferentes classes sociais e gêneros reforçam a importância de estratégias segmentadas para atender melhor às demandas específicas de cada grupo”, diz Lucila Lopes, sócia-diretora da Agência Virta.
A covid-19 também impulsionaram o interesse dos brasileiros por seguros, com 35% dos pesquisados buscando adquirir mais apólices e 25% ampliando suas coberturas. Quando perguntados sobre qual tipo de seguro gostariam de ter, considerando as enchentes no Rio Grande do Sul, 47% indicaram o Residencial.
O interesse tende a ser maior entre os que pertencem à classe A, com 55% dos entrevistados indicando propensão a adquirir esse tipo de proteção. No entanto, atualmente, apenas 24% dos respondentes levam em conta a cobertura para enchentes na hora de contratar uma apólice de Automóvel, e 34% fazem o mesmo para o Residencial.
Entre os respondentes, metade pertence à classe C (49%), seguida por 36% da B, 9% da classe DE (renda domiciliar inferior a três salários-mínimos) e 5% da A. Há um equilíbrio no que se refere ao gênero, 51% mulheres e 49% homens, e à faixa etária.
A pesquisa abordou também a penetração atual dos seguros no Brasil, mostrando que 39% dos respondentes possuem algum tipo de cobertura. Entre eles, 44% são mulheres e 56% são homens, sendo 10% da classe A, 56% da B, 30% da C e 4% da DE.
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