Entre abril de 2022 e abril de 2023, o Agronegócio brasileiro ampliou em 3,5% sua representatividade no mercado, com a abertura de 27 mil novas empresas, totalizando 791.377 unidades instaladas atualmente no País. Embora em crescimento, tal índice é bem menor em relação aos últimos anos, principalmente em 2021, durante a pandemia de Covid-19, quando houve um incremento de mais de 9,5% no perfil empresarial do setor. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há quase 30 anos, com base em dados oficiais.

Segundo Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, a ascensão agro deve-se principalmente à região Sudeste, por concentrar sozinha 696.131 companhias. Em seguida, vem o Sul, responsável por 31.233 unidades; Centro-Oeste e seus 31.162 estabelecimentos; Nordeste contando com 23.205 e, por último, Norte com 9.646 empresas.

O levantamento aponta ainda que, ao contrário dos outros setores econômicos, agribusiness concentra menos — apenas 62.521 — Microempreendedores Individuais (MEIs), em detrimento das demais naturezas jurídicas que tendem a gerar mais empregos e, juntas, somam 728.856 CNPJs.

O IPC Maps

Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento. Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços etc., possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, o IPC Maps apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.